Estamos vivendo o Tempo Pascal, o
tempo mais forte de todo o ano litúrgico.
Terminado o tempo da Quaresma, pelos
quais nos preparamos para a celebração da Ressurreição do Senhor, entramos
neste tempo que é de alegria e exultação pela nova vida que o Senhor nos
conquistou pagando, com sua entrega na cruz, o alto preço de nosso resgate.
De acordo com as Normas Universais do
Ano Litúrgico (NALC), esse tempo compreende os cinquenta dias, vividos e
celebrados como um só dia: "os cinquenta dias entre o domingo da
Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e
júbilo, como se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo”.
É o tempo da alegria e da exultação. São dias de Páscoa e não pós Páscoa.
Nesse período celebra-se a Ascensão
do Senhor e conclui-se com a vinda do Espírito Santo em Pentecostes.
O Círio Pascal é o símbolo mais
destacado do Tempo Pascal. A palavra "círio" vem do latim
"cereus", de cera. O produto das abelhas. É aceso na vigília
Pascal como símbolo de Cristo - Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou
candelabro enfeitado.
O Círio Pascal ficará acesso em
todas as celebrações durante as sete semanas do tempo pascal, ao lado do ambão
da Palavra, até a tarde do domingo de Pentecostes.
Nas celebrações deste tempo,
como em todas as celebrações da Igreja Católica, tudo converge para o Cristo
vitorioso, Ressuscitado. Ele está presente na Palavra de Deus que é proclamada.
Ele está presente na Eucaristia na qual se deixa reconhecer ao partir o pão.
Essa presença alimenta a missão dos cristãos no mundo diante dos desafios
enfrentados.
Para nós cristãos, a vida deve
ser uma caminhada pascal, que faz o Reino de Deus acontecer.
Que a nossa
espiritualidade seja realmente - e sempre mais - espiritualidade pascal!